Baixa umidade do ar


 Secretaria de Defesa Civil do Distrito Federal divulgou, na segunda-feira (15/08), uma série de orientações relacionadas à possibilidade de queda da umidade do ar no Distrito Federal, que segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), chegou a 12% no DF e a 10% em algumas regiões – a mais baixa do ano. A Defesa Civil ainda informa que só deverá emitir o alerta de baixa umidade na quarta-feira (17/08), caso o tempo permaneça nessas condições. Ainda sim, alguns cuidados devem ser tomados pela população, especialmente crianças e idosos e para evitar queimadas por conta da vegetação seca.

MEDIDAS DE AUTOPROTEÇÃO

·         Evitar atividades ao ar livre e exposição ao sol entre as 10 e 17 horas, especialmente entre as 14 e 16 horas, período do dia em que a umidade do ar fica mais baixa.
·         Umidificar o ambiente por meio de vaporizadores, toalhas molhadas, recipientes com água e outros;
·         Permanecer em locais protegidos do sol, em áreas vegetadas;
·         Consumir bastante água e outros líquidos;
·         Fazer refeições leves, incluindo frutas e verduras sempre que possível;
·         Evitar ligar aparelhos de ar condicionado, que retiram ainda mais a umidade do ambiente;
·         Evitar banhos prolongados com água quente, bem como o uso excessivo de sabonete para não eliminar totalmente a oleosidade natural da pele;
·         Usar roupas leves.

MEDIDAS PARA ESCOLAS:

Em geral no horário crítico de estiagem (10h às 17h), devem ser adotados os seguintes procedimentos:

·         Manter bebedouros, inclusive de emergência (potes e garrafas) em número acima dos já existentes, com boas condições de higiene e qualidade da água;
·         Perguntar com frequência (a cada 20 minutos) se algum aluno está com vontade de beber água;
·         Estar atento aos alunos com ânimo abatido ou queda rápida de rendimento e comunicar a direção da escola;
·         Estar atento para detectar crianças enfermas, principalmente naqueles quadros com perda de líquidos (febril, diarreia, gripe, tosse, etc.);
·         Manter as salas de aula com a máxima ventilação possível;
·         Suspender exercícios físicos exaustivos sob o sol ou sob o teto metálico, de cimento ou amianto sem isolamento térmico, ou ainda em locais pouco arejados. Planejar outras atividades afins. Nestes casos, é muito importante possibilitar a administração de água mais frequentemente, independente da vontade dos alunos;
·         Nas salas de aulas muito aquecidas pelo sol e com pouca aeração, planejar atividades externas intercaladas e sugerir o rodízio de salas para que os mesmos alunos e professores não permaneçam muito tempo naquelas condições;
·         Recomendar a merenda com alimentos mais úmidos e leves, de fácil digestão;
·         Recomendar aos alunos menores que tragam copos à escola;
·         Criar oportunidade para que as crianças umedeçam as narinas e a face, pelo menos uma vez no período;
·         Promover reuniões com os pais ou responsáveis, se possível com apoio de um médico ou agente de saúde dos organismos locais da Secretaria de Estado de Saúde, orientando-os sobre procedimentos domiciliares para prevenção da desidratação;
·         No caso de desmaios, tonturas, cãimbras e mal estar, paralisar de imediato a atividade do aluno, umedecer as têmporas, face e narinas e providenciar atenção urgente do médico ou agente de saúde. Comunicar aos pais do aluno e recomendar providências;
·         Manter elevada vigilância de higiene no ambiente escolar, pátios, sanitários e salas de aula;
·         Umedecer diariamente, se possível, o piso das salas de aula e pátios cimentados ou cerâmicos, esparramando 02 (dois) baldes de água em cada sala, aproximadamente;
·         Acompanhar com maior atenção às crianças com aspectos de aparente desnutrição;
·         Observar e recomendar às crianças que usem vestimentas adequadas à temperatura do dia ou da hora da aula. Note que a temperatura deverá elevar-se a partir deste período do ano e que nas últimas aulas do turno da manhã e primeiras do turno da tarde estará mais quente;
·         Promover atividades educativas com alunos em torno do assunto DESIDRATAÇÃO, relevando a higiene pessoal do ambiente e dos alimentos. E dando uma maior atenção aos procedimentos para amenizar os efeitos da baixa umidade do ar.

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